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Análise do filme “Anatomia de uma Queda”

Não satisfaz as expectativas do espectador aficcionado por descobrir “quem fez” e “como fez”. Além de thriller, drama de tribunal e drama familiar, “Anatomia de uma Queda” (Anatomie d’une Chute, 2023, Le Pacte) é uma análise fria e controlada sobre a impossibilidade (não assumida) de se ter certeza sobre os fatos e, principalmente, sobre as motivações das pessoas.

Daniel, de 10 anos e parcialmente cego devido a um acidente não especificado, acha o pai caído e morto em frente à casa onde moram, desencadeando processos investigativos que buscam apurar se Sandra, sua mãe, é a culpada pela morte do pai.

O primeiro ato se detém nas investigações iniciais, com reconstituições minuciosas dos momentos anteriores à queda e morte do pai e depoimentos desconfortáveis em que Sandra e Daniel são obrigados a prestar contas de cada detalhe e possíveis contradições em seus relatos. Esta tônica somente se agrava no decorrer do filme, que submete Sandra e Daniel ao escrutínio impiedoso de todos os envolvidos no julgamento – incluindo a aluna que a entrevistava para um trabalho acadêmico no dia da morte do marido, o psiquiatra que o acompanhava desde o acidente do filho e especialistas forenses que apresentam argumentos fortíssimos para ambas as possibilidades de assassinato ou queda acidental (ou suicídio).

Se você tentar ficar ao lado de Sandra ou contra a personagem, boa sorte. E se conseguir fazê-lo sentindo-se convicto de sua posição, há algo bastante errado na sua interação com o filme. Pois este não nos dá fundamento algum para ter qualquer tipo de certeza sobre o que de fato aconteceu. E é esse o principal drama de todos os personagens, principalmente Daniel, que não sabe o que é pior: acreditar que o pai se suicidou e escolheu deixá-lo de forma tão cruel ou acreditar que a própria mãe o matou. Mesmo Sandra não consegue acreditar que o marido se matou, mas uma queda acidental lhe parece também improvável.

A certeza que temos é que “Anatomia de uma Queda” preocupa-se justamente com o que fazemos quando a incerteza, a impotência, o preconceito, o ressentimento ou a vergonha obscurecem qualquer possibilidade de se julgar com justiça e sobriedade as relações e o destino dos outros. A diretora Justine Triet faz isso se aprofundando em um sem número de temas que consegue desenvolver sem deixá-los de lado e sem dar respostas fáceis ao espectador. Prova disso é que quanto mais minhas amigas e eu falávamos do filme, mais encontrávamos conflitos, tensões e realidades psicológicas que permearam a trama de maneira sólida e sutil, sem nunca soarem expositivas ou forçadas.

Trata-se de um exercício de controle cinematográfico e filosófico muito bem sucedido, e uma experiência cinematográfica atípica (e, talvez, frustrante) pra quem está acostumado a ter tudo bem resolvido no final do filme. Assim como Daniel, o espectador é também responsável por decidir em que e em quem acreditar, e deve fazê-lo por sua própria conta e risco.

 

Por: Pedro Paulo Coelho 

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Gratidão ou Obrigado

Sempre me senti inquieto com a palavra “gratidão”. Em uma era de hashtags e afirmações rápidas, “gratidão” muitas vezes parece uma palavra desgastada, utilizada mais como um gesto superficial do que como uma expressão de profunda apreciação. No entanto, é exatamente essa inquietação que me levou a buscar uma compreensão mais profunda e autêntica do que realmente significa ser grato.

É aqui que o pensamento de António Nóvoa, um renomado educador, historiador e filósofo da educação, oferece uma luz reveladora. Inspirado em seu estudo sobre os diferentes níveis de gratidão, proponho uma jornada de reflexão que vai além do superficial, rumo a uma responsabilidade mútua e um compromisso mais profundo.

António Nóvoa é uma figura incontornável no panorama da educação e da reflexão filosófica em Portugal e no mundo. Professor catedrático e ex-Reitor da Universidade de Lisboa, sua carreira é marcada por uma profunda dedicação à compreensão e ao aprimoramento da educação. Com uma abordagem que cruza a história, a filosofia e a prática pedagógica, Nóvoa tem sido uma voz crítica e construtiva em debates educacionais, destacando-se por suas análises sobre as políticas educativas, a formação de professores e a necessidade de uma educação que esteja em consonância com os valores humanos e sociais.

Além de sua carreira acadêmica e administrativa, Nóvoa é um prolífico escritor e pensador, cujas obras refletem uma busca constante por uma educação que não apenas informa, mas transforma. Seu pensamento é caracterizado por uma tentativa de entender a educação dentro de um contexto mais amplo de mudanças sociais, culturais e políticas, defendendo uma visão de educação como um ato profundamente humano, ético e pessoal.

A profundidade da gratidão, segundo António Nóvoa

Inspirado no Tratado de Gratidão de São Tomás de Aquino, António Nóvoa nos oferece uma rica exploração dos diferentes níveis de gratidão e como eles se manifestam cultural e linguísticamente. Essa análise não apenas destaca as nuances da gratidão como emoção e ação social, mas também serve como uma metáfora para os valores mais amplos que Nóvoa defende na educação e nas relações humanas.

  1. Nível mais superficial – reconhecimento intelectual:

No primeiro nível, a gratidão é um reconhecimento intelectual, uma forma básica de reconhecer a bondade ou o benefício recebido. Nóvoa aponta como, em algumas línguas, como inglês e alemão, as expressões de agradecimento frequentemente habitam esse espaço cognitivo, indicando uma compreensão da ação, mas não necessariamente um comprometimento emocional mais profundo.

  1. Nível intermediário – agradecimento expressivo:

O segundo nível é mais emotivo e comunicativo. Aqui, a gratidão envolve uma expressão mais calorosa e explícita de agradecimento. Em várias culturas, especialmente latinas, o agradecimento neste nível é mais do que um reconhecimento; é um ato de comunicação emocional que busca expressar e, muitas vezes, retribuir a bondade recebida.

  1. Nível mais profundo – vínculo e compromisso:

O terceiro nível, o mais profundo, é marcado por um sentido de vínculo e compromisso. É aqui que “obrigado” em português, segundo Nóvoa, exemplifica uma compreensão mais rica da gratidão. Não é apenas sobre reconhecer ou agradecer, mas sobre sentir-se ligado, comprometido e em débito com o outro. Este nível reflete uma compreensão profunda da interdependência humana e uma disposição para manter e nutrir os laços que nos unem.

Relevância contemporânea e conclusão

António Nóvoa nos lembra que a educação e as relações humanas são profundamente entrelaçadas e que a forma como compreendemos e expressamos emoções como a gratidão tem implicações significativas para os dois campos. Seu trabalho sobre a gratidão é um exemplo da profundidade e da humanidade de seu pensamento educacional, demonstrando como a educação pode beneficiar-se de uma compreensão mais rica das emoções e das relações humanas.

Nóvoa desafia educadores, estudantes e todos os envolvidos na educação a pensar além dos currículos e das metodologias, para considerar como os valores, as emoções e as relações humanas estão no coração do processo educacional. Ao fazer isso, ele não apenas contribui para o discurso educacional, mas também oferece insights valiosos sobre como viver e interagir de maneira mais consciente e gratificante em um mundo complexo e interconectado.

 

Refletir sobre a gratidão com a profundidade que António Nóvoa propõe nos leva a um entendimento mais rico e complexo deste sentimento tão falado e, muitas vezes, tão pouco compreendido. Ao desdobrar a gratidão em seus diversos níveis, fica evidente que mais importante que a palavra em si é a intenção por trás dela e a verdadeira relação que ela simboliza entre as pessoas.

A gratidão, no seu nível mais profundo, não é meramente retórica; é ação, comprometimento e transformação. Não basta reconhecer ou expressar agradecimento; é fundamental que exista um genuíno desejo de estabelecer um vínculo, de reconhecer a interdependência e de se comprometer com uma resposta que esteja à altura do gesto recebido. Isso implica uma disposição para entrar em uma relação de reciprocidade e cuidado mútuo, onde a gratidão não é um ponto final, mas um elo contínuo de uma cadeia de boas ações e boas vontades.

É nesse contexto que a intenção se destaca como o coração da gratidão verdadeira. A intenção é o que colore a gratidão de sinceridade, o que a torna significativa e o que a transforma em uma força capaz de aprofundar laços e enriquecer vidas. Quando a gratidão é acompanhada de uma intenção pura e de um desejo verdadeiro de retribuir e manter uma conexão significativa, ela transcende o ato de agradecer e se torna um testemunho de humanidade e solidariedade.

Da mesma forma, a relação verdadeira entre as pessoas é o solo fértil onde a gratidão autêntica floresce. Sem uma base de respeito mútuo, empatia e entendimento, a gratidão corre o risco de se tornar um gesto vazio. Portanto, é crucial cultivar relacionamentos genuínos, onde a gratidão possa ser tanto uma expressão de agradecimento quanto um compromisso de continuar a construir uma relação de apoio e cuidado.

Em última análise, a reflexão de Nóvoa nos convida a ver a gratidão não como uma obrigação social ou uma palavra da moda, mas como um convite para viver de maneira mais conectada, responsável e significativa. Que possamos todos aspirar a uma prática de gratidão que seja tão profunda quanto às relações que buscamos construir, e que através dessa prática, possamos contribuir para um mundo onde a interdependência e o cuidado mútuo sejam valores vividos e não apenas idealizados. A verdadeira gratidão, portanto, é menos sobre o que dizemos e mais sobre como vivemos e nos relacionamos uns com os outros, em todos os momentos de nossas vidas.

Por Danilo Suassuna

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Pessoas e Empresas: Qualquer semelhança é mera coincidência?

Empresa não se resume a quatro paredes, maquinários robustos ou tecnologia de ponta; empresa é feita por PESSOAS! São indivíduos pensando, executando, influenciando e relacionando-se para alcançar resultados. Esses resultados, muitas vezes, não são apenas individuais, mas sim coletivos.

Uma empresa não pode ser encarada como um organismo estático e totalmente previsível. Pelo contrário, ela reflete o mundo contemporâneo: incerto, ansioso, acelerado, não linear e, por vezes, difícil de compreender. Nesse cenário dinâmico, a área de Gestão de Pessoas emerge como imprescindível.

A Gestão de Pessoas não deve ser simplesmente vista como uma área de suporte ou elo com a área de negócios. Ela deve ser encarada como uma parte vital e atuante do negócio, desempenhando um papel estratégico. A área de pessoas é responsável por fazer os resultados acontecerem por meio das pessoas, com produtos e serviços que impactam a vida e o cotidiano das pessoas em seu ser e viver.

Essa perspectiva vai além de uma visão tradicional, onde a gestão de pessoas é limitada a processos operacionais e burocráticos. Ela destaca a importância de entender e moldar as dinâmicas humanas para impulsionar o sucesso organizacional. As pessoas são a força motriz por trás de inovações, produtividade e crescimento sustentável.

Nesse contexto, a gestão de pessoas assume o papel de catalisadora do potencial humano. Ela deve criar ambientes de trabalho que estimulem a criatividade, a colaboração e a realização pessoal. Ao reconhecer e recompensar os talentos, a empresa não apenas retém profissionais qualificados, mas também fortalece sua cultura organizacional.

A abordagem estratégica da gestão de pessoas implica em antecipar e adaptar-se às mudanças, promovendo a aprendizagem contínua e o desenvolvimento de habilidades. Isso não apenas prepara a força de trabalho para os desafios atuais, mas também assegura a sustentabilidade futura da empresa.

Em resumo, a empresa é um organismo vivo, impulsionada por pessoas comprometidas, capacitadas e motivadas. A gestão de pessoas, longe de ser uma mera função administrativa, é a essência que conecta as aspirações individuais aos objetivos organizacionais, criando um ecossistema vibrante e resiliente no mundo dos negócios contemporâneo.

 

Sobre o Instituto Suassuna

O Instituto Suassuna realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia. E para isso, conta com um time de especialistas em educação. O instituto utiliza o Google for Education para transformar a maneira como os alunos e professores aprendem, trabalham e inovam juntos. A metodologia utilizada transforma o ensino em aprendizagem permitindo que os alunos evoluam no próprio ritmo, resultando em solucionadores de problemas criativos e também em colaboradores eficientes.

Tudo é pensado e entregue com o objetivo de direcionar os produtos, funcionários, programas e filantropia para um futuro em que os alunos tenham acesso à educação de qualidade que eles merecem e que com isso, possam transformar o mundo. Para mais informações, acesse o site ou através do instagram e canal no youtube

Deseja saber mais? Entre em contato conosco:

Telefone: (62) 98142-6789

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Autores do texto: Me. Caio Fábio Martins e Esp. Ely Carvalho de Castro

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Trânsito: Ampliando Horizontes Profissionais e a Conexão com a Psicologia

No mundo contemporâneo, a mobilidade urbana e a gestão do trânsito se tornaram temas de relevante importância social e econômica. A pós-graduação em Trânsito surge como uma resposta educacional a essas demandas, oferecendo uma formação especializada que aborda desde a infraestrutura e legislação até o comportamento humano nas vias. Este artigo explora os benefícios, áreas de atuação e a conexão intrínseca com a psicologia nesse campo de estudo.

Benefícios da Pós-Graduação em Trânsito

  • Ampliação de Conhecimento Específico: O curso oferece um aprofundamento em temas como legislação de trânsito, planejamento urbano, segurança viária e políticas públicas, essenciais para a compreensão e atuação efetiva na área.
  • Desenvolvimento de Habilidades Analíticas e Estratégicas: Profissionais são capacitados para analisar dados estatísticos, identificar problemas e desenvolver estratégias eficazes para a gestão do trânsito e mobilidade urbana.
  • Perspectiva Multidisciplinar: A intersecção com áreas como engenharia, direito, urbanismo e psicologia enriquece a formação, permitindo uma visão holística dos desafios do trânsito.

 

Trânsito: Explorando um Leque de Oportunidades

A pós-graduação em Trânsito abre um vasto campo de oportunidades profissionais. Vamos explorar com mais detalhes as principais áreas de trabalho onde esses conhecimentos são aplicados, destacando o potencial de cada uma delas.

1. Setor Público: Uma Atuação Estratégica na Gestão do Trânsito

Profissionais com especialização em Trânsito são peças-chave em órgãos municipais, estaduais e federais. Neste contexto, eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas de trânsito. Essa atuação vai além da mera gestão operacional, envolvendo a análise de dados de tráfego, planejamento de infraestruturas viárias e a promoção de iniciativas para aumentar a segurança e a eficiência do trânsito urbano e rodoviário.

2. Consultoria e Planejamento Urbano: Moldando o Futuro das Cidades

O trabalho em consultoria e planejamento urbano oferece uma oportunidade única de moldar o futuro das cidades. Especialistas nesta área colaboram com empresas de consultoria e órgãos governamentais, trazendo sua expertise para o planejamento e execução de projetos de mobilidade urbana. Eles são responsáveis por criar soluções inovadoras que atendam às necessidades de transporte da população, considerando aspectos como sustentabilidade, acessibilidade e integração de diferentes modais de transporte.

3. Educação e Pesquisa: Contribuindo para o Avanço do Conhecimento

A área acadêmica oferece um campo fértil para profissionais dedicados à educação e pesquisa. Neste ambiente, eles podem contribuir significativamente para o avanço do conhecimento no campo do trânsito, seja através do ensino em instituições de ensino superior ou conduzindo pesquisas que exploram novas teorias e práticas. A pesquisa em gestão e trânsito pode abranger uma variedade de tópicos, desde o estudo do comportamento dos motoristas até o impacto de novas tecnologias na mobilidade urbana.

4. Segurança Viária: Promovendo um Trânsito Mais Seguro

Profissionais especializados em gestão e trânsito também encontram oportunidades em empresas e organizações focadas na segurança viária. Neste setor, eles trabalham no desenvolvimento e implementação de projetos e campanhas de conscientização, visando reduzir acidentes e promover práticas de condução mais seguras. Essa atuação pode incluir a colaboração com escolas de condução, órgãos governamentais e ONGs, desenvolvendo programas educativos e de conscientização para diferentes públicos.

Atuação em Psicologia no Contexto do Trânsito: Uma Perspectiva Aprofundada

A psicologia no contexto do trânsito é um campo de estudo e intervenção que ganha cada vez mais relevância, considerando a complexidade dos comportamentos humanos e sua influência direta na segurança e eficiência das vias. Esta seção amplia a discussão sobre as principais áreas de atuação da psicologia no trânsito, apoiada por referências bibliográficas relevantes.

1. Comportamento do Motorista

Psicólogos especializados em trânsito investigam os fatores psicológicos que influenciam o comportamento dos motoristas. Estudos como os de Fuller (2005) no “Journal of Transport Psychology” destacam a importância de entender aspectos como estresse, agressividade e atenção. Esses fatores são cruciais para desenvolver estratégias eficazes de prevenção de acidentes e promoção de uma condução mais segura.

2. Educação e Conscientização

A psicologia contribui significativamente para o desenvolvimento de programas educativos focados na segurança no trânsito. Segundo Elliott & Baughan (2004) no “British Journal of Educational Psychology”, a educação para a segurança no trânsito vai além do ensino de regras, abrangendo a conscientização sobre direção defensiva e o impacto do álcool e outras substâncias na condução. Tais programas são fundamentais para moldar atitudes e comportamentos responsáveis nas vias.

3. Avaliação Psicológica

A avaliação psicológica de condutores é outra área vital. Conforme Mayhew et al. (2006) no “Traffic Injury Prevention”, essa avaliação assegura que os indivíduos estejam aptos a dirigir, não apenas em termos de habilidades técnicas, mas também sob o ponto de vista emocional e cognitivo. Isso é especialmente relevante para habilitação de novos condutores e em contextos empresariais onde a condução é uma parte crítica da função do trabalhador.

4. Intervenções em Crises e Acidentes

A atuação em situações de crise, oferecendo suporte psicológico a vítimas de acidentes de trânsito e seus familiares, é um campo desafiador e necessário. O trabalho de psicólogos nesta área, como discutido por Blanchette e Flynn (2006) no “Journal of Anxiety Disorders”, envolve não apenas o apoio imediato pós-acidente, mas também o acompanhamento a longo prazo para lidar com possíveis traumas e transtornos de estresse pós-traumático.

Conclusão

A integração da psicologia no trânsito é fundamental para abordar o elemento humano, que é central para a segurança e eficiência das vias. Através de uma compreensão aprofundada do comportamento do motorista, educação e conscientização, avaliação psicológica e intervenções em crises, psicólogos podem contribuir significativamente para reduzir acidentes e melhorar a qualidade de vida nas cidades. Este campo de atuação não apenas alinha-se com as necessidades contemporâneas de mobilidade urbana, mas também oferece um vasto terreno para pesquisa e desenvolvimento profissional.

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Venha para uma pós graduação em Psicologia!

Uma excelente oportunidade para os profissionais da área se especializarem e se aprimorarem em suas habilidades, conhecimentos e terem o melhor da prática! Através dessa modalidade de ensino, você tem a chance de aprofundar seus estudos em áreas específicas da psicologia, como psicologia clínica, psicologia organizacional, psicologia social, entre outras.

Além disso, a pós-graduação em psicologia é uma maneira de expandir suas oportunidades de trabalho e de desenvolvimento profissional, uma vez que muitas instituições e empresas valorizam profissionais com formação especializada.

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Dr. Danilo Suassuna

Doutor em Psicologia

CEO-Founder do Instituto Suassuna

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Habilidades Sociais na TCC

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem psicoterapêutica que tem demonstrado eficácia no tratamento de uma ampla gama de transtornos psicológicos. Central para a TCC é o desenvolvimento de habilidades sociais, que são cruciais para a saúde mental e o bem-estar. Este artigo aprofunda a importância das habilidades sociais na TCC, ilustrando como essa abordagem pode aprimorar as interações sociais e a qualidade de vida dos indivíduos.

Contextualização da TCC e Habilidades Sociais

Fundamentos da TCC: Originada com Aaron Beck na década de 1960, a TCC se baseia na interconexão entre pensamentos, sentimentos e comportamentos. Beck (1979) enfatiza a importância de identificar e modificar crenças e pensamentos disfuncionais para influenciar emoções e comportamentos.

Habilidades Sociais na TCC: As habilidades sociais são comportamentos que permitem interações eficazes e adaptação ao ambiente social. Na TCC, a deficiência nessas habilidades é vista como um fator contribuinte para problemas psicológicos. A terapia busca ensinar e fortalecer essas habilidades (Bellack, Mueser, Gingerich, & Agresta, 2004).

A Importância das Habilidades Sociais

Impacto na Saúde Mental: A falta de habilidades sociais pode levar a dificuldades de relacionamento, isolamento social e problemas de saúde mental. Segrin (2001) aponta que o treinamento em habilidades sociais pode melhorar significativamente a saúde mental.

Benefícios Além da Saúde Mental: Habilidades sociais eficazes são essenciais não apenas para a saúde mental, mas também para o sucesso em várias áreas da vida, incluindo relações interpessoais e profissionais (Liberman, DeRisi, & Mueser, 1989).

Técnicas de TCC para Melhorar Habilidades Sociais

  • Treinamento de Habilidades Sociais: Inclui ensinar comportamentos como iniciar conversas, manter contato visual e ouvir ativamente. Role-playing e feedback são cruciais (Bellack et al., 2004).
  • Reestruturação Cognitiva: Ajuda a identificar e desafiar pensamentos automáticos negativos, substituindo-os por pensamentos mais realistas (Beck, 1979).
  • Exposição Gradual: Utilizada para superar a ansiedade social, envolve a exposição controlada a situações sociais temidas, aumentando a confiança e competência social (Heimberg & Becker, 2002).
  • Estudos de Caso: Apresentar casos reais (respeitando a ética profissional) onde a TCC foi aplicada com sucesso para melhorar as habilidades sociais, destacando técnicas e resultados.
  • Evidências Empíricas: Discutir estudos que demonstram a eficácia da TCC no desenvolvimento de habilidades sociais. Beidel, Turner e Young (2006) mostraram melhorias nas habilidades sociais de crianças com transtorno de ansiedade social após um programa de TCC.

Conclusão e Reflexões Finais

A TCC oferece uma abordagem robusta e baseada em evidências para o desenvolvimento de habilidades sociais. Melhorar essas habilidades pode resultar em uma melhoria significativa na saúde mental e qualidade de vida. É crucial adaptar as técnicas às necessidades individuais, reconhecendo a singularidade de cada pessoa. A TCC é uma jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal.

Referências

Beck, A. T. (1979). Cognitive Therapy of Depression. Guilford press.

Segrin, C. (2001). Social skills deficits associated with depression. Clinical Psychology Review, 21(3), 379-403.

Bellack, A. S., Mueser, K. T., Gingerich, S., & Agresta, J. (2004). Social Skills Training for Schizophrenia: A Step-by-Step Guide. Guilford Press.

Liberman, R. P., DeRisi, W. J., & Mueser, K. T. (1989). Social Skills Training for Psychiatric Patients. Pergamon Press.

Heimberg, R. G., & Becker, R. E. (2002). Cognitive-Behavioral Group Therapy for Social Phobia: Basic Mechanisms and Clinical Strategies. Guilford Press.

Beidel, D. C., Turner, S. M., & Young, B. J. (2006). Social effectiveness therapy for children: Five years later. Behavior Therapy, 37(4), 416-425.

 

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Sobre o Instituto Suassuna

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Avaliação Psicológica no Contexto Organizacional: Ampliando o Horizonte de Atuação

Avaliação Psicológica no Contexto Organizacional: Ampliando o Horizonte de Atuação

A avaliação psicológica no contexto organizacional é uma prática dinâmica e multifacetada, que se estende muito além da mera seleção de pessoal. Ela desempenha um papel crucial no desenvolvimento de carreiras, na gestão de talentos, e na criação de um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Vamos aprofundar nosso entendimento sobre os principais testes utilizados, incorporando referências e explorando mais amplamente a área de atuação.

Quais principais testes usados no Contexto Organizacional

Testes Psicológicos de análise psicométrica: Estes testes são fundamentais para avaliar as habilidades cognitivas dos indivíduos. Segundo Salgado, J. F. (1997) em seu estudo “The five factor model of personality and job performance in the European Community”, testes como o Wonderlic Cognitive Ability Test e o Raven’s Progressive Matrices são eficazes para prever o desempenho no trabalho, especialmente em posições que exigem alto nível de raciocínio e análise. São instrumentos que viabilizam maior tomada de decisão e assertividade no processo de avaliação.

Avaliações de Personalidade: Ferramentas como o Myers-Briggs Type Indicator (MBTI) e o Big Five Personality Traits são amplamente reconhecidas. Barrick, M. R., & Mount, M. K. (1991), em seu trabalho “The Big Five personality dimensions and job performance: a meta-analysis”, demonstram a correlação entre traços de personalidade e sucesso no trabalho. Estas avaliações são cruciais para entender como as características pessoais influenciam a adaptação e o desempenho em diferentes papéis organizacionais.

Inventários de Interesses e Valores: O Holland Codes (RIASEC) é um exemplo clássico, usado para alinhar os interesses dos indivíduos com as carreiras. Holland, J. L. (1997) em “Making Vocational Choices” argumenta que a satisfação no trabalho e a produtividade aumentam significativamente quando há uma correspondência entre os interesses do indivíduo e as características do trabalho.

Testes de Habilidades Específicas e Avaliações Situacionais: Estes testes são adaptados para avaliar competências específicas necessárias para funções particulares. Por exemplo, testes de programação para desenvolvedores de software ou avaliações de habilidades de vendas para profissionais de vendas. Situational Judgment Tests (SJTs) são particularmente úteis para avaliar habilidades de tomada de decisão e resolução de problemas em contextos específicos, conforme discutido por McDaniel, M. A., Hartman, N. S., Whetzel, D. L., & Grubb, W. L. (2007) em “Situational judgment tests, response instructions, and validity: A meta-analysis”.

Dinâmicas de Grupo e Exercícios de Role-Playing: Essas técnicas são essenciais para avaliar habilidades de liderança e trabalho em equipe. Tannenbaum, S. I., & Yukl, G. (1992), em “Training and development in work organizations”, destacam a importância desses métodos para observar a dinâmica de grupo e as habilidades interpessoais em um ambiente colaborativo.

Entrevistas Comportamentais e Assessment Centers: Estas abordagens são complementares aos testes e são cruciais para uma avaliação holística. Como Arthur Jr., W., Day, E. A., McNelly, T. L., & Edens, P. S. (2003) observam em “A meta-analysis of the criterion-related validity of assessment center dimensions”, os Assessment Centers são particularmente eficazes para avaliar uma gama de competências em um ambiente controlado.

Funções da Avaliação Psicológica Psicometrica

Seleção de pessoal: sem dúvida o contexto em que mais se utiliza a avaliação psicológica é na seleção, visto que ela fornece, seja pelo olhar do psicólogo, seja pelos instrumentos psicológicos e principalmente pela combinação de ambos, uma tomada de decisão mais ágil e assertiva, podendo avaliar aspectos centrais para o correto desenho do trajeto do colaborador.

Desenvolvimento de pessoas: conhecer o perfil da equipe e as possibilidades de ajuste dela aos resultados da organização é um dos caminhos possíveis que permitem ao psicólogo maior condição da jornada do colaborador e viabilizar maior engajamento e alcance das metas organizacionais. Com escalas, testes, baterias e outros instrumentos, conseguimos delinear melhor os programas de desenvolvimento individual e qual jornada ele irá alcançar.

Avaliação da saúde mental do colaborador: considerar os testes para desenhar processos de qualidade de vida e bem estar é uma das possibilidades que temos ao utilizar da avaliação psicológica, visto sua assertividade e validade para tomada de decisão precisa quando o assunto é promoção do bem estar do colaborador.

A avaliação psicológica no contexto organizacional é, portanto, uma área rica e diversificada, que requer uma compreensão profunda e uma aplicação ética de uma variedade de testes e métodos. A formação avançada e contínua, como a proporcionada por programas de pós-graduação, é essencial para que os profissionais estejam equipados para enfrentar os desafios e inovações nesta área vital para o sucesso empresarial.

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Uma excelente oportunidade para os profissionais da área se especializarem e se aprimorarem em suas habilidades, conhecimentos e terem o melhor da prática! Através dessa modalidade de ensino, você tem a chance de aprofundar seus estudos em áreas específicas da psicologia, como avaliação psicológica, psicologia clínica, psicologia organizacional, psicologia social, entre outras.

Além disso, a pós-graduação em psicologia é uma maneira de expandir suas oportunidades de trabalho e de desenvolvimento profissional, uma vez que muitas instituições e empresas valorizam profissionais com formação especializada.

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Venha se aprofundar mais sobre esse tema tão delicado e necessário, convidamos você a conhecer um pouco mais sobre a nossa pós-graduação em Gestão de pessoas e psicologia organizacional com foco em resultados.

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Dr. Danilo Suassuna

Doutor em Psicologia

CEO-Founder do Instituto Suassuna

Me. Caio Fábio Martins

Especialista em Gestão de Pessoas

Mestre em Psicologia

Coordenador da Pós em Psicologia Organizacional do IS

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Avaliação Psicológica e Contexto Organizacional

A Prática da Avaliação Psicológica no Contexto Organizacional: Uma Ferramenta Essencial para o Sucesso Empresarial

A avaliação psicológica no contexto organizacional tem se tornado uma ferramenta cada vez mais vital para o sucesso das empresas. Historicamente, a psicologia no ambiente de trabalho evoluiu significativamente, passando de uma abordagem focada quase exclusivamente em seleção e recrutamento para uma prática mais abrangente que inclui desenvolvimento de carreiras, gestão de talentos e manutenção de um ambiente de trabalho saudável. Esta evolução reflete uma compreensão mais profunda da importância do bem-estar psicológico e da saúde mental no local de trabalho, não apenas para o benefício dos funcionários, mas também como um fator crítico para o sucesso organizacional.

A Psicologia Organizacional e Seu Impacto

No coração da psicologia organizacional está a avaliação psicológica, uma prática que influencia diretamente a seleção de pessoal, o desenvolvimento de carreiras e a gestão de talentos. Por exemplo, a utilização de avaliações psicométricas pode ajudar a identificar candidatos não apenas com as habilidades técnicas necessárias, mas também com as características de personalidade que se alinham à cultura da empresa. Além disso, a avaliação psicológica desempenha um papel crucial na identificação de áreas de desenvolvimento para os funcionários, contribuindo para estratégias de formação de equipes e liderança. Estudos de caso em empresas líderes mostram que uma abordagem psicológica bem fundamentada pode levar a uma maior satisfação no trabalho, redução de turnover e aumento da produtividade.

Fundamentos da Avaliação Psicológica

A avaliação psicológica em contextos organizacionais abrange uma variedade de métodos e objetivos. Testes psicométricos, avaliações de personalidade e entrevistas comportamentais são algumas das ferramentas utilizadas para entender melhor os indivíduos dentro de uma organização. A ética e a confidencialidade são aspectos cruciais dessas avaliações, assegurando que os resultados sejam utilizados de maneira responsável e respeitosa. A validade e a confiabilidade das ferramentas de avaliação são suportadas por uma vasta literatura em psicometria, garantindo que as avaliações sejam precisas e justas.

Desafios e Tendências Futuras

A prática da avaliação psicológica enfrenta desafios contínuos, como a necessidade de adaptação às novas tecnologias e a importância de práticas inclusivas e não discriminatórias. As tendências futuras indicam uma maior integração da tecnologia, como a inteligência artificial, nos processos de avaliação. Além disso, há um crescente reconhecimento da necessidade de abordagens que respeitem a diversidade e promovam a inclusão no local de trabalho.

 

5 razões para fazer Pós-graduação em Avaliação Psicológica Organizacional

A avaliação psicológica no contexto organizacional é uma área de prática que exige não apenas habilidades técnicas, mas também uma compreensão profunda das dinâmicas humanas e organizacionais. Neste cenário, a formação avançada, especialmente em nível de pós-graduação, torna-se não apenas benéfica, mas essencial para os profissionais que buscam excelência e inovação em suas carreiras.

  1. Profundidade e Amplitude do Conhecimento

Programas de pós-graduação em psicologia organizacional ou áreas afins oferecem uma imersão profunda em teorias avançadas e práticas contemporâneas. Eles abrangem uma gama de tópicos, desde o desenvolvimento de habilidades de avaliação e interpretação de testes psicométricos até a compreensão das nuances da dinâmica organizacional. Esta formação ampliada permite que os psicólogos não apenas apliquem ferramentas de avaliação, mas também compreendam e interpretem os resultados dentro do contexto mais amplo da cultura e estratégia organizacional.

  1. Capacitação para Desafios Complexos

O ambiente organizacional moderno é marcado por sua complexidade e constante evolução. Profissionais com formação avançada estão melhor equipados para lidar com esses desafios. Eles são treinados para pensar criticamente, abordar problemas de maneira criativa e adaptar-se a novas situações. Essas habilidades são cruciais para desenvolver soluções personalizadas e eficazes para as necessidades específicas de cada organização.

  1. Inovação e Liderança em Psicologia Organizacional

A pós-graduação não apenas prepara os psicólogos para as práticas atuais, mas também os posiciona na vanguarda da inovação. Eles se tornam capazes de contribuir para o avanço da disciplina, seja através da pesquisa aplicada, do desenvolvimento de novas metodologias de avaliação ou da integração de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, nos processos de avaliação.

  1. Contribuição para a Eficiência Organizacional

Profissionais com formação avançada trazem um valor significativo para as organizações. Eles estão aptos a realizar avaliações mais precisas, oferecer insights mais profundos e desenvolver estratégias de intervenção mais eficazes. Isso se traduz em melhor seleção de pessoal, desenvolvimento de talentos mais eficiente e, em última análise, uma força de trabalho mais engajada e produtiva.

  1. Preparação para Liderança Ética e Responsável

A ética é um pilar fundamental na prática da avaliação psicológica. Programas de pós-graduação enfatizam a importância de práticas éticas e responsáveis, preparando os profissionais para lidar com questões delicadas como confidencialidade, consentimento informado e justiça nas avaliações. Esta formação é crucial para manter a integridade da profissão e a confiança nas relações com clientes e participantes.

Principais testes usados na Avaliação Psicológica e Contexto Organizacional

Na avaliação psicológica no contexto organizacional, diversos testes são utilizados para avaliar candidatos e funcionários. Estes testes são projetados para medir uma variedade de habilidades, traços de personalidade e competências relevantes para o ambiente de trabalho. Aqui estão alguns dos principais tipos de testes usados:

Testes Psicométricos: Estes testes são usados para medir habilidades cognitivas e intelectuais. Eles podem incluir testes de raciocínio verbal, numérico e abstrato. Exemplos comuns são o Wonderlic Cognitive Ability Test e o Raven’s Progressive Matrices.

Avaliações de Personalidade: Estes testes ajudam a entender as características de personalidade de um indivíduo e como elas podem influenciar seu desempenho no trabalho. Testes como o Myers-Briggs Type Indicator (MBTI) e o Big Five Personality Traits são frequentemente utilizados.

Inventários de Interesses e Valores: Estes testes avaliam os interesses, valores e motivações de um indivíduo, o que pode ser útil para alinhar funções e carreiras com suas preferências. O Holland Codes (RIASEC) é um exemplo de teste que avalia interesses profissionais.

Testes de Habilidades Específicas: Dependendo da função, podem ser aplicados testes que avaliam habilidades específicas, como habilidades de programação para um desenvolvedor de software ou habilidades de vendas para um profissional de vendas.

Avaliações Situacionais: Estes testes apresentam aos candidatos cenários hipotéticos relacionados ao trabalho e avaliam como eles responderiam. Eles são úteis para avaliar habilidades de tomada de decisão, resolução de problemas e habilidades interpessoais.

Dinâmicas de Grupo e Exercícios de Role-Playing: Estes métodos são usados para observar como os indivíduos interagem em um ambiente de grupo, lideram, comunicam-se e resolvem problemas em colaboração com outros.

Entrevistas Comportamentais: Embora não sejam testes no sentido tradicional, as entrevistas comportamentais são uma ferramenta crucial na avaliação psicológica. Elas envolvem fazer perguntas sobre experiências passadas para prever comportamentos futuros em situações de trabalho.

Assessment Centers: São processos mais abrangentes que combinam várias técnicas de avaliação, incluindo simulações de tarefas, exercícios de grupo e entrevistas individuais, para avaliar uma variedade de competências.

Cada um desses testes e métodos tem suas próprias forças e limitações, e a escolha do teste adequado depende dos objetivos específicos da avaliação e do contexto organizacional.

 

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Venha para uma pós graduação em Psicologia!

Uma excelente oportunidade para os profissionais da área se especializarem e se aprimorarem em suas habilidades, conhecimentos e terem o melhor da prática! Através dessa modalidade de ensino, você tem a chance de aprofundar seus estudos em áreas específicas da psicologia, como avaliação psicológica, psicologia clínica, psicologia organizacional, psicologia social, entre outras.

Além disso, a pós-graduação em psicologia é uma maneira de expandir suas oportunidades de trabalho e de desenvolvimento profissional, uma vez que muitas instituições e empresas valorizam profissionais com formação especializada.

Nesse sentido, a pós-graduação em psicologia pode ser uma ótima opção para quem busca se destacar no mercado de trabalho e aprimorar suas técnicas, habilidades e conhecimentos em áreas específicas da psicologia.

Para saber mais sobre o tema, venha fazer parte de nossa pós graduação. Com mais de 360 horas de estudos práticos e supervisões, você terá acesso a profissionais com vasta experiência prática que lhe formam para lidar com esta etapa da vida.

Venha se aprofundar mais sobre esse tema tão delicado e necessário, convidamos você a conhecer um pouco mais sobre a nossa pós-graduação em Avaliação Psicológica.

Sobre o Instituto Suassuna

O Instituto Suassuna realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia. E para isso, conta com um time de especialistas em educação. O instituto utiliza o Google for Education para transformar a maneira como os alunos e professores aprendem, trabalham e inovam juntos. A metodologia utilizada transforma o ensino em aprendizagem permitindo que os alunos evoluam no próprio ritmo, resultando em solucionadores de problemas criativos e também em colaboradores eficientes.

Tudo é pensado e entregue com o objetivo de direcionar os produtos, funcionários, programas e filantropia para um futuro em que os alunos tenham acesso à educação de qualidade que eles merecem e que com isso, possam transformar o mundo. Para mais informações, acesse o site ou através do instagram e canal no youtube

Deseja saber mais? Entre em contato conosco:

Telefone: (62) 98142-6789

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Dr. Danilo Suassuna

Doutor em Psicologia

CEO-Founder do Instituto Suassuna

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Neurofeedback: Uma Ferramenta Revolucionária na Psicologia Contemporânea

O campo da psicologia sempre esteve na vanguarda da compreensão da mente humana e de seu funcionamento. Com o avanço da tecnologia, uma nova ferramenta emergiu, revolucionando as práticas terapêuticas e de avaliação: o neurofeedback. Esta técnica, que se baseia no princípio do biofeedback aplicado à atividade cerebral, oferece aos psicólogos uma janela única para o funcionamento do cérebro, permitindo intervenções mais precisas e eficazes.

 

Neurofeedback e sua Funcionalidade na Psicologia

Neurofeedback, também conhecido como biofeedback EEG, é uma técnica que envolve o monitoramento em tempo real da atividade cerebral através de eletroencefalografia (EEG). Esta técnica oferece ao indivíduo um feedback imediato sobre seu estado cerebral, possibilitando a auto-regulação de funções cerebrais específicas. Estudos têm demonstrado sua eficácia em uma variedade de contextos, incluindo o tratamento de TDAH, ansiedade, depressão, e até mesmo desordens do espectro autista.

 

Por exemplo, um estudo publicado no “Journal of Neural Engineering” (2018) revelou melhorias significativas em crianças com TDAH após um tratamento com neurofeedback, evidenciando uma redução nos sintomas de desatenção e hiperatividade. Estes achados ilustram o potencial do neurofeedback como uma ferramenta poderosa na mão de psicólogos.

 

Neurofeedback no Instituto Suassuna

No Instituto Suassuna, o ensino de neurofeedback é integrado no currículo com um enfoque prático e teórico robusto. A instituição acredita firmemente na importância de equipar os futuros psicólogos com técnicas inovadoras e baseadas em evidências. Aqui, os alunos não só aprendem os fundamentos teóricos do neurofeedback mas também recebem treinamento prático, preparando-os para aplicar essas habilidades em um contexto clínico.

 

Neurofeedback Como Ferramenta de Atuação para Psicólogos

O domínio do neurofeedback abre um novo campo de atuação para os psicólogos. Além de ser uma ferramenta terapêutica eficaz, o neurofeedback oferece aos profissionais a habilidade de observar e interpretar os padrões de atividade cerebral, possibilitando intervenções mais personalizadas e direcionadas. Por exemplo, um psicólogo que trabalha com pacientes com ansiedade pode utilizar o neurofeedback para ajudar os pacientes a reconhecer e controlar os estados cerebrais associados à ansiedade, promovendo uma melhor auto-regulação.

 

Neurofeedback e Avaliação Psicológica

Um aspecto intrigante do neurofeedback é sua aplicação na avaliação psicológica. Tradicionalmente, a avaliação psicológica depende de entrevistas, observações e testes psicométricos. O neurofeedback adiciona uma dimensão quantitativa e objetiva a este processo, permitindo aos psicólogos avaliar e monitorar a atividade cerebral de seus pacientes durante várias tarefas ou estados mentais.

 

Conclusão

O neurofeedback representa uma fronteira empolgante na psicologia. Para psicólogos que buscam expandir suas habilidades e oferecer intervenções baseadas nas mais recentes inovações científicas, o domínio desta técnica é essencial. O Instituto Suassuna se destaca como um pioneiro neste campo, capacitando psicólogos a integrar o neurofeedback em suas práticas clínicas de maneira ética e eficiente. Ao abraçar esta tecnologia, os psicólogos não só melhoram suas habilidades de avaliação, mas também abrem um caminho para tratamentos mais eficazes e personalizados

 

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Saúde Emocional dos Homens

Chorar é coisa de mulher! e de homem também, sabia?

A saúde emocional dos homens é um assunto que, infelizmente, ainda sofre de falta de atenção e de debates aprofundados.

Estudos indicam que a procura por terapia é discreta. Segundo relatório da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, 69,4% dos homens passaram por consulta no ano de 2018, enquanto esse número é de 82,3% entre as mulheres —sendo que, dessas pessoas, 79,4% são brancas.

A recente pesquisa do INSTITUTO IDEIA, encomendado pela revista GQ, apontando que 80% dos homens brasileiros nunca se submeteram à terapia, é fundamental lançar um olhar crítico e baseado em evidências sobre o tema. A seguir, este artigo expandirá sobre a cultura do silêncio que permeia a saúde emocional masculina, bem como enfatizará a importância de terapia com profissionais qualificados.

A Cultura do Silêncio e o Julgamento Externo

O conceito da “cultura do silêncio” se torna ainda mais complexo quando se considera o julgamento externo e as pressões sociais que muitos homens enfrentam. A sociedade ainda sustenta uma visão ultrapassada de que “homens não choram” e devem “dar conta de tudo”, ampliando o estigma e a relutância em buscar ajuda psicológica (Vogel et al., 2011, “Breaking the Silence”). Este paradigma não apenas marginaliza os homens que enfrentam questões emocionais, como também agrava casos de ansiedade e estresse. É como uma bola de neve, onde a recusa em buscar ajuda profissional contribui para o agravamento das condições emocionais e mentais.

Consequências da Cultura do Silêncio

A perpetuação desses estereótipos de masculinidade tem ramificações graves. A negligência na busca por ajuda emocional pode levar a problemas mais sérios, incluindo impactos na saúde física, como doenças cardíacas, hipertensão e diabetes (Saxena et al., 2007, “Global Burden of Mental Disorders”). Essas questões tornam-se ainda mais preocupantes quando observamos que muitos homens acabam recorrendo a mecanismos não saudáveis para lidar com o estresse e a ansiedade, como abuso de substâncias.

A Importância da Terapia com Psicólogos Atuantes e Qualificados

Neste contexto, a terapia psicológica com profissionais atuantes e pós-graduados se mostra não apenas útil, mas essencial. Diferentes abordagens da psicologia, desde a psicanálise à terapia cognitivo-comportamental e humanista, oferecem ferramentas valiosas para enfrentar problemas emocionais e mentais. O que é crucial é que o terapeuta não seja apenas bem treinado academicamente, mas também tenha experiência prática comprovada. O atendimento com psicólogos atuantes pode fazer a diferença em tratamentos, visto que esses profissionais são frequentemente mais atualizados sobre as melhores práticas e abordagens baseadas em evidências.

Ação Coletiva e Iniciativas Comunitárias

Como sociedade, temos o dever de quebrar estigmas e encorajar uma visão mais saudável e menos restritiva da masculinidade. Programas de conscientização e educação em ambientes corporativos e educacionais são passos na direção certa (Addis & Mahalik, 2006, “Men, Masculinity, and the Contexts of Help-Seeking”).

Como quebrar o tabu de homens na terapia?

O problema da negligência da saúde emocional entre os homens é complexo e multifacetado, necessitando de uma solução igualmente complexa e diversificada. O reconhecimento do problema é o primeiro passo, seguido pelo desmantelamento da cultura do silêncio e do estigma associado à vulnerabilidade masculina. E, acima de tudo, é indispensável que os homens busquem ajuda com profissionais qualificados e atuantes para realmente tratar dos problemas de saúde emocional de forma eficaz.

 

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Dr. Danilo Suassuna

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Referências

Vogel, D. L., Heimerdinger-Edwards, S. R., Hammer, J. H., & Hubbard, A. (2011). “Breaking the Silence: The Role of Masculinity in Men’s Help-Seeking”. Counseling Psychologist, 39(3), 428–451.

Saxena, S., Thornicroft, G., Knapp, M., & Whiteford, H. (2007). “Global Burden of Mental Disorders: Prevalence, Trends, and Factors”. The Lancet, 370(9590), 841–850.

Addis, M. E., & Mahalik, J. R. (2006). “Men, Masculinity, and the Contexts of Help-Seeking”. American Journal of Men’s Health, 5(1), 5–14.