Poema de Fabrício Carpinejar

  • 18 fev

Certo dia, em meio a um atendimento uma pessoa me apresenta essa poesia. Nem sou muito de poesia pois o meu TDAH nem me dá tempo de prestar muita atenção em detalhes. Mas esse… esse bateu forte. Quantas vezes em nosso dia a dia estamos mais focadas em o que pensamos, do que em nossos sentimentos! Por que calar a voz do coração? Por que negar sua existência? Por que desejar prever tudo – numa falsa sensação de segurança – como se isso não fosse trazer sensação de tristeza… pensei então por que não sentir?

Atualmente me preocupo muito com crianças adolescentes e jovens adultos que, prometem a si mesmos, a falácia do não sentir… e como isso dói. Como isso é refletido de volta no próprio Ser, pincipalmente em respostas corporais.

Na tentativa de não sentir, o corpo pode ser imolado, seja com uma dor de cabeça se já com uma tensão nos ombros, passando quem sabe para uma queda de cabelo e até doenças de pele…. mas por que meu corpo pode pagar por tudo isso?

Pense nisso, dê-se o direito de sentir, de chorar, de gritar, de se esvaziar de tudo para se encher do novo, e assim, como li certa vez em uma análise sobre esse poema, possa-se, mesmo que pelo poema, abrirem se “as portas para que o público escreva uma próxima estrofe fora do papel”.

Dr. Danilo Suassuna
Doutor em Psicologia e CEO do Instituto Suassuna
Siga o autor no Instagram @danilosuassuna

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